Segurança na gestão de frotas: diferenças entre safety e security
Para o bom funcionamento de uma operação de transporte – seja de cargas ou de pessoas – uma gestão de frotas eficiente costuma se basear em 5 pilares que consistem em:
- Responsabilidade;
- Segurança;
- Economia;
- Política;
- Propósito.
Cada uma com seu papel, todas essas frentes são essenciais para definir as diretrizes a serem seguidas pelo gestor, motoristas e todos os outros profissionais envolvidos no setor.
Neste artigo nos aprofundaremos no segundo pilar: a segurança na gestão de frotas, que abrange tanto safety, quanto security.
E qual é a importância da segurança na gestão de frotas? Para algumas operações é um objetivo e para outras é um propósito.
Afinal, todos sabem que uma gestão sem ações voltadas a garantir a segurança de todos os integrantes da frota, está sujeita a sofrer consequências negativas, seja no aspecto social e humano ou no aspecto financeiro.
Portanto, o objetivo deste artigo é se aprofundar sobre a segurança na gestão de frotas e trazer algumas sugestões de boas práticas para que gestores apliquem em suas operações.
Linhas de atuação da segurança
Algumas pessoas ainda não sabem que o pilar da segurança tem duas formas de intervenção. O safety, voltado a proteger vidas humanas; e o security, focado na preservação do patrimônio material. Vamos entender mais sobre cada um no contexto da segurança na gestão de frotas.
Em uma operação de transportes, se o gestor atua com estratégias para prevenção de acidentes de trânsito focadas em proteger o motorista e as pessoas que compõem o trânsito onde ele está inserido, as ações estão voltadas ao safety em sua frota. Portanto, este tipo de intervenção basicamente visa manter a integridade física e psicológica de pessoas, sejam elas colaboradoras da empresa ou não.
Já o security, como foi indicado anteriormente, está relacionado com segurança patrimonial, ou seja, as ações estão direcionadas a evitar problemas que possam ameaçar a imagem e integridade material da empresa como um todo.
Neste tipo de intervenção, foca-se em aumentar a segurança para evitar roubos, danos materiais e atos prejudiciais intencionais. Esta é a atuação do security e ele também está presente na gestão de frotas ao evitar fraudes, preservar bens, veículos e equipamentos de trabalho.
Neste artigo, focaremos na parte de safety para gestão de frotas para te ajudar a aumentar a eficácia das ações e garantir a segurança de motoristas, outros colaboradores e terceiros.
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Três boas práticas de safety na gestão de frotas
Ao considerar que 90% dos acidentes acontecem por causas humanas – como imprudência e outros comportamentos de risco – o gestor age para compreender e evitar essas condutas.
Hoje, o Brasil contabiliza mais de 200 mil acidentes por ano. O objetivo é evitar que sua frota faça parte desta estatística.
1. Invista em conscientização
Gestores de frota, com o intuito de aumentar a segurança de seus colaboradores, costumam investir em ações de conscientização de condutores, cursos e acompanhamento pessoal.
Algumas empresas, inclusive, fazem parcerias com médicos do sono e desenvolvem ações para que seus motoristas não iniciem suas jornadas sem as condições adequadas para isso.
2. Invista em security na mesma medida
Sabemos que como um bom gestor, você jamais colocaria a segurança de seus colabores propositalmente em riscos. Mas é comum que alguns fatores passem despercebidos diante da sua rotina turbulenta.
Manutenções periódicas, sistemas rastreadores e outras medidas para segurança de sua frota podem impactar diretamente na segurança do seu colaborador e motorista.
Um veículo pendente de manutenção está mais propenso a causar acidentes, prejudicando a integridade do fator humano da sua frota.
A falta de segurança no trânsito, no que diz respeito a roubos de carga e equipamentos, também é um motivo para o investimento em security, pensando não somente na preservação do bem material, mas principalmente no risco apresentado ao condutor do veículo.
3. Use a tecnologia como aliada da operação
Outra boa prática é o uso de tecnologias, que permitem o monitoramento da jornada do motorista.
Utilizando ferramentas como a telemetria, o videomonitoramento embarcado e o sensor de fadiga, é possível identificar uma série de condutas como cansaço excessivo, distração, uso de celular ao volante, consumo de cigarro durante a jornada, excesso de velocidade, riscos de colisão, curvas e frenagens bruscas, e outras séries de informações relevantes.
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O videomonitoramento também é capaz de identificar o cumprimento de normas de segurança e uso de EPIs, por exemplo. Dessa forma, o gestor se certifica de que seus motoristas estão cumprindo suas tarefas seguramente e sem risco de acidentes, mesmo quando não estão dirigindo.
Estas informações são compiladas dentro de um sistema, facilitando que o gestor de frotas identifique motoristas com maior probabilidade de causar acidentes de trânsito e proponha ações para mudar esses comportamentos de risco.
Assim, conseguimos identificar que o foco da gestão de frota está no safety do motorista e de terceiros.
Sabemos que a implementação de medidas de segurança não é tão simples quanto parece. No que cabe ao seu papel como gestor, são ações possíveis de implementar. Entretanto, os responsáveis por executar essas ações de segurança no trânsito são os próprios motoristas. Este já é um fator de difícil controle.
Para auxiliá-lo na conscientização dos condutores da sua frota, preparamos um kit com “drops”, ou pílulas de conhecimento, para ser compartilhado com seus motoristas.
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