Como medir sucesso na gestão de frotas: o indicador de sucesso “km rodado por evento”
A cada dia que passa, o papel da telemetria e outras tecnologias se torna mais importante na gestão de frotas. Ainda mais importante que o uso dessas soluções é conseguir medir o seu sucesso e aprimorar seu uso em busca de uma gestão mais eficiente. Uma boa forma de medir o sucesso de tecnologias na gestão de frotas é o indicador de sucesso km rodado por evento.
O que é um indicador de sucesso?
Antes de mais nada é preciso esclarecer o conceito de indicador.
Vamos começar pelo o que não é indicador:
- Não é uma meta.
- Não é um gráfico.
- Não é um relatório.
Indicador é um parâmetro que permite mensurar se você está no caminho (ou não) para alcançar os resultados esperados. Da interpretação desses indicadores surgem gráficos e relatórios para auxiliar no entendimento e na formulação de ações de melhoria para o alcance das metas e do objetivo final.
Inclusive, explicamos mais sobre como definir objetivos, metas e indicadores neste artigo aqui.
Avaliar o desempenho das suas ações não ocorre a partir de um único indicador, e sim de um conjunto de indicadores. Entretanto, existe um indicador de sucesso que será o parâmetro inicial para que você realize uma análise crítica de todos os outros.
O indicador de sucesso km rodado/evento
No caso da gestão de frotas, sempre indicamos aos nossos clientes medir o sucesso de suas ações – e das nossas tecnologias – por meio do indicador km rodado por evento.
Esse indicador expõe a frequência com que eventos identificados por nossas tecnologias são enviados à central de controle operacional.
Como isso ajuda ao gestor a medir resultado? É simples! A interpretação é, basicamente, a seguinte:
Quanto mais quilômetros rodados por seus motoristas sem a incidência de eventos de risco, mais segura se encontra a sua operação.
Como realizar a análise desse indicador?
Vamos pensar em uma situação prática.
No período de outubro/2019 a abril/2020 o seu indicador registrou os seguintes resultados nas operações existentes no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo (observe gráfico e tabela a seguir):
Cada divisão da sua operação apresenta sua própria média de desempenho mensal. O MT, por exemplo, tem como média mensal cerca de 22 km rodados sem incidência de eventos, enquanto MS e SP têm, respectivamente, 30 e 34 km.
Uma pergunta que você deve se fazer ao olhar para essas três divisões e seus resultados para o indicador km rodado/evento é: por que a minha operação de SP apresenta desempenho superior comparado às divisões do MT e MS?
A partir dessa questão, você pode realizar um benchmarking entre as operações e implementar boas práticas de SP para MT e MS para melhorar resultados nessas divisões.
Outra análise possível é perguntar-se o que ocorreu no mês de dezembro na operação MS que levou à melhoria desse indicador em janeiro? E o que ocorreu que levou à piora do indicador no MT entre o mês de dezembro e janeiro? Este mesmo raciocínio pode ser aplicado na análise das operações de SP e MS, que também tiveram altos e baixos ao longo do período.
A partir das conclusões dessa análise, você pode elaborar planos de ação bem estruturados e aplicá-los em busca de melhores resultados.
Acompanhar indicadores é essencial para avaliar a efetividade das tecnologias embarcadas e, principalmente, para alcançar os resultados desejados.
O indicador km rodado/evento dá ao gestor uma visão completa da situação da frota em um único número, dando embasamento para uma análise crítica de toda a operação.
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