Diferença entre telemetria analógica e digital

| Por: Juliana Gallassi

Já falamos aqui no blog o que é a telemetria. Agora, queremos apresentar formas de coleta dos dados fornecidos por ela. São eles: analógico e digital. Você sabe a diferença entre eles? Não? Então vamos lá.

Como a telemetria analógica coleta dados?

Nesse formato, o acompanhamento é feito sensor a sensor. Se você precisar ler, por exemplo, o RPM (contagiro) do veículo, é preciso instalar um fio lá no sensor responsável pelo RPM. Dessa forma, é possível fazer o cálculo do valor do contagiro, baseando-se nos pulsos que esse sensor envia e em uma calibração que é realizada veículo por veículo.

Se precisar medir o odômetro, mesma coisa: é preciso ligar um fio no sensor do odômetro e fazer a medição baseada nos pulsos que esse sensor envia, mantendo sempre a calibração atualizada. E assim, sensor por sensor.
A vantagem desse formato analógico é que ele funciona em qualquer tipo de veículo, mesmo nos modelos mais antigos. Já a desvantagem é que é uma instalação complexa, onde você precisa fazer a ligação em vários sensores, e a manutenção também fica mais complicada.

Imagine que você leve o veículo no mecânico e, sem querer, ele desligue o fio da telemetria. Você só perceberá muito tempo depois, justamente quando iria precisar daquelas informações.

Além disso, outro fator complicador nesse modelo analógico, é que, a cada três a seis meses, é preciso fazer novas calibrações dos pulsos enviados pelos sensores, porque a precisão dos valores vai se perdendo com o tempo nesse formato.

Como a telemetria digital coleta dados?

A outra forma de fazer a leitura de telemetria, é por meio da central eletrônica do veículo, presente nos veículos mais modernos. De 2009 em diante, começaram a ser estabelecidos alguns padrões no mercado, o que facilita essa leitura digital. Em veículos pesados, temos o padrão de rede CAN (Controller Area Network). É por essa rede CAN que trafega toda a informação dos componentes do veículo.

Por exemplo: o motor recebe dados de vários sensores e, com isso, a central eletrônica sabe se ele precisa mandar mais ou menos combustível, de acordo com a situação dos sensores – nível do oxigênio, qualidade do combustível etc. A rede CAN também aponta as diversas falhas que acontecem no sistema. Por exemplo, se o veículo está com uma falha no sensor que mede o nível de oxigênio que há nos gases de escape, esse erro é apontado e fica nesse computador de bordo do veículo (na central eletrônica).

A grande vantagem da telemetria digital é o fornecimento de informações muito mais seguras e precisas. Por meio desse modelo, é possível coletar dados do odômetro, RPM, consumo de combustível, velocidade e muito mais.

A telemetria digital também é muito mais eficiente para identificar falhas em tempo real. Imagine a seguinte situação: um veículo está com uma falha que está fazendo ele gastar mais combustível e desgastar suas peças. Esse erro só será identificado em sua próxima manutenção, depois que ele rodou cerca de 15 mil quilômetros.

Com a telemetria digital, o erro é identificado em tempo real e o veículo pode ser consertado o quanto antes – evitando desperdícios, gerando mais economia e dando mais segurança às operações.

Esperamos ter esclarecido suas dúvidas sobre a diferença entre as coletas de dados, caso queiram saber mais sobre a telemetria, faça o download gratuito do e-book:

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Juliana Gallassi

Juliana Gallassi

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    Comentários

    • deoclecio da silva disse:

      Bom dia a todos do brasil,hoje ta muito friu aqui em curitiba ,o combustivel subiu novamente,alguen pode me dize oque vamos fazer com a presidente dilma,ela tem k pedi demisao do cargo de presidente,antes k todos nos va pra lama, antes k a vaca va pro brejo…vamos faze o impitima dessa mulher,nao tem outro jeito…