Principais erros no transporte de milho e como evitá-los

O milho é um dos pilares da agricultura brasileira e, por isso, seu transporte tem uma posição determinante para o sucesso de toda a cadeia produtiva. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de milho para a safra 2024/2025 está estimada em 122,76 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 6,1% em relação à safra anterior. A área plantada também deve aumentar, chegando a 21,14 milhões de hectares.

Com uma participação de 7,8% na produção mundial de grãos, o Brasil se consolida como um dos maiores produtores globais, atrás apenas dos Estados Unidos, China e Índia. Nesse cenário, garantir a integridade e a qualidade do milho transportado é ainda mais necessário.

Por isso, o transporte de grãos, regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), exige cuidados específicos para evitar perdas durante o trajeto e assegurar a segurança da carga e do motorista. No artigo de hoje, vamos mostrar as etapas do transporte de milho, os principais erros que podem comprometer a operação, os cuidados necessários para preservar o grão e como a tecnologia pode ser a grande aliada para otimizar todo esse processo. Boa leitura!

Quais são as etapas do transporte de milho?

O transporte de milho é uma atividade indispensável na cadeia logística agrícola, especialmente no Brasil, onde cerca de 60% do milho é transportado por rodovias, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para garantir a qualidade do grão até o destino final e evitar perdas, é preciso definir um planejamento de transporte adequado.

O primeiro passo é estudar toda a logística da operação. Assim, é necessário definir a quantidade de milho a ser transportada, calcular o número de caminhões necessários e escolher as rotas mais econômicas e seguras. Essa etapa também deve considerar períodos de entressafra e picos de colheita, que podem impactar a disponibilidade de transporte e as condições das estradas.

Em seguida, é obrigatório realizar a classificação do milho. Essa análise determina a qualidade dos grãos no embarque e permite compará-la no momento da entrega, evitando divergências contratuais. Além disso, é necessário garantir que a carroceria do caminhão esteja totalmente limpa, seca e livre de resíduos de cargas anteriores. E, por fim, ocorre o carregamento do caminhão e o deslocamento até o destino final.

Principais erros no transporte de milho

O transporte de milho é uma operação que exige atenção a vários detalhes, já que pequenos descuidos podem resultar em perdas financeiras e comprometer a qualidade do produto. A boa notícia é que esses erros podem ser evitados. 

O primeiro erro é a falta de planejamento antecipado. Antes mesmo do início da colheita até o destino final do grão, é necessário planejar a quantidade que será destinada à silagem, cooperativas ou armazenagem para venda futura. Da mesma forma, cabe planejar as rotas para o transporte dos grãos, a fim de evitar áreas de risco e planejar estratégias que assegurem a integridade da carga, veículo e motorista. 

Outro erro frequente é negligenciar as condições de temperatura e umidade durante o transporte e o armazenamento. Lembrando que o milho é um grão sensível e, se exposto a ambientes inadequados, pode perder qualidade. Assim, carrocerias inadequadas, sujas, sem vedação ou com resíduos de cargas anteriores comprometem a segurança alimentar do milho transportado. 

A sobrecarga dos caminhões é outro fator que prejudica o transporte. Além de ser ilegal, o excesso de peso causa danos ao veículo, aumenta o consumo de combustível e eleva o risco de acidentes. 

Por último, ignorar o comportamento do motorista durante o trajeto é um erro que pode custar caro. Aceleradas bruscas, freadas repentinas e curvas feitas de maneira imprudente danificam não apenas o veículo, mas colocam em risco carga, motorista e demais usuários das vias. Para saber mais sobre as vantagens do monitoramento do comportamento do motorista, confira o ebook gratuito abaixo.

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Cuidados necessários para o transporte de grãos

Alguns cuidados no transporte de milho garantem a qualidade dos grãos e a rentabilidade da operação. Com estradas muitas vezes mal conservadas e grandes distâncias percorridas, adotar práticas corretas faz toda a diferença no resultado final.

O primeiro passo é utilizar uma carroceria adequada. Caminhões com carroceria graneleira ou basculante são as melhores opções para o transporte de milho, pois protegem os grãos da umidade e facilitam o carregamento e descarregamento. Cabe lembrar que a escolha correta da carroceria evita o apodrecimento do milho e o surgimento de fungos durante o trajeto.

Outra recomendação importante é planejar a rota. O ideal é escolher trajetos com estradas em melhores condições, pois vibrações excessivas, buracos e congestionamentos podem impactar a integridade dos grãos e aumentar o percentual de perdas. Além disso, o planejamento evita o tráfego em regiões de risco.

O monitoramento do transporte em tempo real, por meio de tecnologias, é um grande aliado para acompanhar o desempenho da operação, evitar desvios e garantir que a carga chegue com a melhor qualidade possível. Dessa forma, é possível tomar decisões mais assertivas, baseada em dados. Veja mais sobre no nosso ebook a seguir. 

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Como a tecnologia garante segurança no transporte de milho 

A tecnologia torna o transporte de milho mais eficiente, seguro e econômico. Hoje, as nossas soluções oferecem maior controle da operação, desde o acompanhamento da rota até o monitoramento em tempo real do comportamento do motorista.

Dessa forma, elas facilitam a gestão de frotas ao fornecer dados sobre o desempenho dos motoristas, as condições do veículo, o consumo de combustível e a localização da carga durante toda a jornada.

Além disso, por meio do monitoramento constante, a equipe de logística consegue identificar qualquer comportamento de risco, como excesso de velocidade, frenagens bruscas ou paradas fora do programado. Assim, a tomada de decisões se torna mais ágil, reduzindo perdas e aumentando a segurança tanto para a carga quanto para o motorista.

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