Passo a passo para fazer gerenciamento de risco no transporte de bebidas

O gerenciamento de risco no transporte de cargas é necessário para que seja possível prevenir alterações e riscos nas etapas da operação. Através desse tipo de planejamento, o gestor consegue desenvolver medidas que irão prevenir falhas e, se necessário, solucionar os danos provocados.

Esse processo também é de extrema importância pois, com ele, alguns dos desafios mais comuns no transporte são evitados, como danificações na carga, roubos de mercadorias, atrasos de entrega e problemas mecânicos. Especialmente no transporte de bebidas, que são classificadas como alimentos, os cuidados são ainda mais específicos e rigorosos.

Para saber como realizar o gerenciamento de risco no transporte de bebidas, como é seu funcionamento, benefícios, entre outros pontos importantes, continue a leitura!

O que é gerenciamento de risco no transporte de bebidas?

No transporte de bebidas, o gerenciamento de risco é realizado para assegurar que, além da segurança da prevenção de alterações nas etapas da operação, o cumprimento das normas específicas também estão sendo seguidas. São elas:

1. Verificação das embalagens adequadas;
2. Garantia de preservação dos produtos;
3. Organização por tempo de estocagem;
4. Armazenamento correto;
5. Planejamento de rota.

Como funciona o gerenciamento de risco? 

De forma prática, o funcionamento do gerenciamento de risco acontece a partir do planejamento, organização e controle das etapas do transporte, a fim de diminuir os índices de ameaças e danos que podem acontecer durante a operação. Para isso, o gestor deve entender quais são os possíveis riscos e avaliar as estatísticas e outros dados acumulados dos veículos, pois assim é possível traçar um planejamento de riscos com mais chances de assertividade e de acordo com a realidade da frota.

Um bom gerenciamento de risco deve seguir os seguintes pontos abaixo para que funcione da forma correta:

1. Planejamento e mapeamento de risco;
2. Desenvolvimento de escopo;
3. Coleta de informações;
4. Detecção dos riscos e possíveis consequências;
5. Determinação das possibilidades de cada risco;
6. Mensuração dos impactos;
7. Elaboração das medidas de precaução e minimização dos danos;
8. Averiguação das soluções criadas;
9. Acompanhamento dos riscos.

Riscos mais comuns no transporte de bebidas

Um dos riscos mais comuns no transporte de bebidas é o nível de fragilidade das mercadorias, pois como a maioria dos vasilhames são de vidro, as chances de quebra são muito maiores. Outros itens também podem ser danificados por conta da grande pressão interna, como cervejas e espumantes, exigindo uma proteção maior contra o calor e vibrações.

A falta de um planejamento de rota de entrega também apresenta vários riscos sérios. Como as bebidas são pesadas e o deslocamento é dificultado dentro da carroceria, o planejamento é ideal para evitar que o peso fique desequilibrado e acabe ocasionando a quebra das mercadorias. 

Além disso, traçar esse plano de rotas também ajuda a evitar ruas esburacadas e locais extremamente íngremes, que podem provocar dificuldades no deslocamento e atrasos nas entregas.

Já os trajetos mais extensos apresentam um outro tipo de desafio, que é a cristalização do vapor d'água sobre as embalagens, que ocorre por conta das alterações climáticas. Esse fenômeno é popularmente conhecido como “suor de carga“ e, para evitá-lo, é preciso organizar a mercadoria junto dos usos de produtos dessecantes, para que toda a umidade seja absorvida e as cargas não sofram com deformações ou mofos.

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Quais os benefícios do gerenciamento de risco?

O planejamento do gerenciamento de riscos oferece 6 benefícios principais para a empresa. Veja abaixo quais são eles:

1. Segurança e agilidade no transporte de cargas;
2. Redução de custos;
3. Maior credibilidade com seguradoras;
4. Antecipação de riscos que podem ocorrer durante o trajeto;
5. Aumento da produtividade;
6. Maior competitividade no mercado.

De modo geral, a maior vantagem do gerenciamento de riscos é ter a possibilidade de identificar quais tipos de danos a operação está exposta e, assim, evitar que a segurança do veículo e do motorista sejam prejudicadas, além de prevenir prejuízos com a mercadoria.

Como mapear os riscos e evitar prejuízos

Para iniciar o mapeamento de riscos e evitar prejuízos, é preciso ter um entendimento claro da operação por completo, das particularidades e, claro, dos riscos que estão envolvidos nas etapas do transporte. O gestor deve seguir sete passos principais para um bom planejamento:

1. Agrupar as informações necessárias para a identificação dos níveis de saúde e segurança no setor de transporte;
2. Possuir conhecimento aprofundado acerca do transporte de cargas;
3. Listar os riscos mais comuns presentes nas estradas;
4. Elencar as medidas preventivas a serem utilizadas;
5. Saber quais são as queixas por parte dos motoristas;
6. Definir o número de trabalhadores expostos aos riscos;
7. Separar o tipo do risco: químico, ergonômico, biológico ou de acidente.

Após essa primeira etapa, é necessário seguir dois outros passos: separação em círculos e subdivisão através de cores. A separação em círculos é necessária para que seja possível realizar a diferenciação dos graus de perigo na área a ser analisada. 

Para isso, o gestor deve posicionar o círculo na área desejada e, então, indicar a intensidade dos riscos ali existentes. Já a subdivisão através de cores é usada para diferenciar os tipos de riscos submetidos pelas áreas demarcadas no mapa. Neste caso, é preciso desenvolver legendas indicando os tipos de riscos que cada cor representa e, através do tamanho do círculo, é definida a intensidade.

Planejamento de rotas

No transporte de bebidas, o planejamento de rotas ganha uma relevância ainda maior pois, se o tempo de permanência em trânsito for muito longo, as chances de algum dano acontecer ou da qualidade dos produtos ser prejudicada são ainda maiores. Assim, além do diferencial competitivo, um planejamento estratégico de entregas também preserva as mercadorias e torna o processo muito mais ágil.

Além disso, por conta da dificuldade de deslocamento, traçar um plano de rotas também se faz essencial para que as entregas sejam realizadas no menor tempo possível, com ainda mais agilidade e eficácia. E através desse plano, a distribuição de peso no caminhão fica mais equilibrada, evitando problemas com estabilidade, desgaste acelerado dos pneus e, ainda, contribui com a economia de combustível.

Colaboradores treinados 

O processo de gerenciamento de risco tem início já no processo seletivo de motoristas e colaboradores. Como essas pessoas serão responsáveis pela carga e pela condução até o destino final, é imprescindível que elas sejam responsáveis, honestas e capacitadas, para impedir que riscos aconteçam em razão da falta dessas características.

Para evitar grandes perigos já em trânsito, os motoristas devem passar por um processo de treinamento, onde irão receber reforços acerca das regras de trânsito e aprender sobre as orientações da empresa, o que vai auxiliar na diminuição de multas, acidentes e cargas danificadas. 

Assim, é fundamental que os colaboradores sejam testados desde o recrutamento através de ações como:

1. Aplicação de testes psicológicos e práticos;
2. Acompanhamento durante as primeiras viagens;
3. Oferecimento de um período de treinamento.

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Gerenciamento de veículos

O gerenciamento dos veículos traz diversas vantagens para a empresa, contribui com o sucesso das etapas de transporte a serem cumpridas e, ainda, é uma forma de agrupar os dados acerca das manutenções, consumo de combustível, rotas percorridas e quilometragem. 

Para esse tipo de gestão, a criação de estratégias e planos direcionados são necessários pois, assim, os processos acontecerão com mais eficiência, os custos serão reduzidos e os índices de riscos diminuirão também.

Entre os benefícios que uma gestão de frotas proporciona, confira abaixo os 8 principais:

1- Redução de custos com combustível;

2- Economia com manutenções corretivas;

3- Melhor gerenciamento de itens mecânicos;

4- Maior agilidade e assertividade nas tomadas de decisão;

5- Dados mais seguros e verídicos;

6- Economia com pneus;

7- Ganho de tempo e eficiência operacional;

8- Aumento de qualidade nos processos realizados.

Tecnologia para gestão de transporte de bebidas

Uma gestão de transportes de bebidas eficiente e com resultados positivos necessita, antes de tudo, de uma gestão de frotas bem estabelecida e eficaz. Para isso, contar com as soluções tecnológicas para gestão de frotas é indispensável.

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Com esse recurso, além do grande aumento de segurança, os riscos também são bem menores e a perda de dinheiro é diminuída. A telemetria contribui com a segurança, produtividade e sustentabilidade da frota. Baixe o conteúdo gratuito abaixo disponibilizado pela Trimble e saiba tudo sobre o funcionamento e benefícios da telemetria:

Conclusão

Os gerenciamentos de risco no transporte de bebidas auxiliam no cumprimento de todas as regras exigidas por esse tipo de carga e, também, contribuem com a produtividade, eficiência nos processos e com a segurança dos motoristas e das cargas na estrada.

Entre as tecnologias que podem auxiliar nesse tipo de transporte, a telemetria é uma das principais. Essa solução é oferecida pela Trimble e é ideal para contribuir com os índices de segurança, produtividade e rentabilidade da frota, proporcionando resultados de muito sucesso na sua operação.

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