O que (realmente) causa os tombamentos em operações off road?

| Por: Giovana Kai

Conteúdo em parceria com Camila Amaral – Consultora de Negócios especialista no segmento Off Road

Para alguns gestores de frota, a explicação dos tombamentos em operações off road está nos erros operacionais. As justificativas mais comuns para este tipo de incidente geralmente são problemas com o trecho, mal armazenamento de cargas ou algum erro ao longo do processo.

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Na imgem: Operação Off Road no campo.

Estas podem ser causas reais para tombamentos off road, mas não são as únicas. Ao responsabilizar exclusivamente o processo operacional, gestores deixam de olhar para um fator fundamental da frota: o motorista

Falta de atenção no Off road:

Seres humanos são suscetíveis a fatores fisiológicos, psicológicos e emocionais. E estes fatores impactam diretamente no desempenho, principalmente quando o trabalho depende de foco, como é o caso dos motoristas.

Dessa forma, a falta de atenção torna-se uma causa recorrente – cerca de 72% das vezes – dos tombamentos e outros tipos de acidentes de trânsito.

Por falta de atenção, consideramos todos os comportamentos que tiram o foco do motorista da via, como por exemplo a distração, o uso de celular, o consumo de alimentos, bebidas e cigarro, e fazer anotações em papeletas enquanto dirige.

Na imgem: Pessoa utilizando o celular

Todos estes exemplos citados podem tirar a atenção do motorista por 2 segundos ou mais. E você sabe o impacto de dirigir por este período de tempo sem ter o foco no que está à frente?

Neste curto período, mesmo a 20 km/h,  o tempo de resposta do motorista no caso de uma emergência pode não ser rápido o suficiente. Levando em conta as operações off road, uma curva ou desnível podem ser pontos críticos para tombamentos, caso o motorista não pratique uma direção preventiva.

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Comportamento imprudente

Outro fator preocupante é a imprudência, que diferente do que algumas pessoas pensam, não está exclusivamente relacionada a altas velocidades, frenagens bruscas e direção ofensiva. Imprudência é toda ação realizada de forma proposital e que oferece risco, seja para o motorista ou para terceiros. Vamos a um exemplo:

Em qual dia da semana e horário você diria que acontecem a maioria dos casos de sonolência ao volante?

O senso comum responderia “às segundas-feiras pela manhã”. No entanto, de acordo com a base de dados reunida pela Veltec a partir dos casos de sonolência e sono, detectados pelo sensor de fadiga, constatamos que “às quintas-feiras pela manhã” é a resposta certa. E a razão disso é uma questão de escolha e comportamento. 

Analisando os casos, constatamos que grande parte dos motoristas que apresentaram sonolência em uma quinta-feira de manhã são pessoas que têm o costume de assistir aos jogos de futebol às quartas-feiras à noite.

Isso faz com que estes profissionais vão dormir mais tarde e tenham menos tempo de descanso. Somado a este fator, o consumo de alimentos pesados e álcool prejudicam ainda mais o período de repouso antes da jornada de trabalho.

Fadiga X Ação imediata

Sabemos que o sono é uma necessidade fisiológica, assim como comer, tomar água e ir ao banheiro. Ou seja, não é algo que pode ser controlado.

O ideal nestes casos é evitar que o motorista chegue ao ponto máximo do cansaço enquanto trabalha. E caso aconteça mesmo assim, tratar da maneira adequada o quanto antes.

Na imagem: Pessoa dirigindo com fadiga

No caso de um evento de fadiga, o sensor alertará tanto o motorista quanto o operador do sistema em um CCO. Quando este operador identifica o sono ou sonolência, é necessário uma ação rápida.

Existem casos em que motoristas apresentam sinais de cansaço por 4 horas antes de acontecer um acidente. Em outros casos este período pode ser mais curto. Então, por que não tratar ao primeiro sinal de fadiga e evitar consequências irreversíveis?

Como evitar os tombamentos na frota off road?

Acompanhamento pessoal com o motorista: antes de tudo é necessário entender porque motoristas estão apresentando distração e sonolência. Compreender suas rotinas, seus cronotipos ideais e o estado de saúde que apresentam pode ser o primeiro passo. 

Ajustes na jornada de trabalho: outro aspecto a ser analisado é se os motoristas têm o trabalho em sua frota como atividade principal ou se utilizam seus momentos de descanso em outras atividades que impedem a recuperação total antes de uma nova jornada. Trata-se de um caso frequente, visto que estes profissionais podem precisar de uma segunda fonte de renda para se manter.

Treinamentos para situações de risco: por mais experiente que o motorista seja, ele ainda não passou por todas as situações de risco. Desta forma, aplicar treinamentos que envolvem teoria integrada com prática simulada com uso de simuladores de direção, capacita e amplia as habilidades dos colaboradores na retenção do conteúdo. Além disso, insere este profissional em vários cenários de risco em ambiente seguro e controlado.

Gestão em tempo real: e por último, realizar o acompanhamento integral da jornada para gerenciar alertas e agir em tempo real sempre que os motoristas apresentarem sinais de sonolência ou apresentarem comportamentos que podem trazer riscos. 

Analisando estes pontos abordados, é possível agir preventivamente sobre casos de distração, fadiga e até imprudência – e evitar tombamentos e outros acidentes na operação.

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Giovana Kai

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