Conheça os perigos de dirigir com sono e como o sensor de fadiga e bocejo pode ajudar
A sonolência ao volante e a fadiga representam as principais causas de óbito nas estradas brasileiras. Dirigir com sono é extremamente perigoso, como demonstrado por uma pesquisa conduzida pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET), em parceria com a Academia Brasileira de Neurologia e o Conselho Regional de Medicina.
Causa de acidentes de trânsito
Segundo o estudo, aproximadamente 42% dos acidentes de trânsito estão relacionados à sonolência. Além disso, constatou-se que de 10% a 20% dos acidentes envolvendo ônibus ou caminhões ocorrem devido ao cansaço do motorista.
A questão é motivo de grande preocupação tanto para a saúde dos condutores quanto para a saúde pública em geral, assim como para o desempenho da frota. Por isso, preparamos esse artigo para ajudar a entender as principais causas que levam à sonolência na estrada e como o sensor de fadiga pode trazer mais segurança para a operação.
Por que os motoristas ficam sonolentos?
Existem diferentes razões pelas quais a sonolência ao volante pode ocorrer. Um dos principais motivos pelos quais muitos motoristas têm dificuldade em se manter alertas enquanto dirigem é por não terem descansado o suficiente antes de pegar a estrada.
Uma noite mal dormida tem efeitos negativos ao longo do dia, como dificuldade de concentração, reflexos mais lentos e fadiga excessiva. Em alguns casos, a privação de sono pode levar os motoristas a cochilar ao volante. Apenas alguns segundos de sono enquanto dirigem já são suficientes para causar graves acidentes.
Os motivos da causa da sonolência no volante
Outra causa são alguns medicamentos, como relaxantes musculares, antialérgicos e antidepressivos, que podem causar sonolência. O ideal é evitar tomar medicamentos que possuam sonolência como efeito colateral antes de dirigir. Se não for possível evitar, o mais indicado é que a viagem seja programada para um horário em que os efeitos colaterais já tenham passado.
Determinados momentos do dia também são mais propícios para causar sonolência. Por exemplo, tarde da noite e após o almoço. Isso é completamente normal. Portanto, o recomendado é evitar dirigir durante a madrugada e aguardar a digestão antes de assumir o volante.
Perigos de dirigir com sono
O maior perigo de adormecer ao volante é o risco de causar acidentes de trânsito, que podem ser fatais tanto para o motorista sonolento quanto para outras pessoas que compartilham a estrada.
Quando os sintomas de sonolência se manifestam, o corpo humano reduz sua atividade, resultando em diminuição da percepção, aumento do tempo de reação e perda de orientação, o que, por consequência, aumenta a probabilidade de um acidente ocorrer.
No Brasil, a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET) estimou que, em 2019, 42% dos acidentes foram provocados por motoristas sonolentos. A sonolência na direção é a terceira maior causa de mortes de trânsito no país. Essa causa fica atrás apenas de dirigir sob o uso do álcool e de dirigir em excesso de velocidade.
Por isso, é fundamental tratar dessa temática dentro da gestão de frota. No material a seguir, você confere possíveis ações preventivas e como conscientizar o motorista.
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O que diz a Lei do Motorista sobre a rotina de trabalho
A legislação que aborda a profissão de motorista é conhecida popularmente como Lei do Motorista. Atualizada em 2015, a Lei 13.103 estabelece diversas determinações que regulam a jornada de trabalho.
Algumas das principais determinações são:
- A jornada diária do motorista deve ser de 8 horas, totalizando uma carga semanal de trabalho de 44 horas.
- O motorista não pode dirigir por mais de 5 horas consecutivas.
- É obrigatório um intervalo de descanso de 30 minutos após 5 horas de trabalho.
- O horário de almoço deve ser de, no mínimo, 1 hora, que não pode ser descontado do tempo de descanso.
- No período de 24 horas, o motorista deve ter pelo menos 11 horas de descanso, sendo que 8 horas devem ser ininterruptas.
- O limite máximo de horas extras de trabalho por dia é de 2 horas.
- Para viagens longas (com duração superior a 7 dias), o motorista tem direito a 24 horas de descanso semanal, além das 11 horas diárias de repouso.
As determinações da Lei do Motorista se aplicam a motoristas de veículos rodoviários, sejam eles de carga ou de passageiros. Uma frota que não consegue monitorar e registrar a jornada de trabalho dos motoristas fica sujeita a problemas relacionados às leis trabalhistas, como ações judiciais e sanções.
Escala de trabalho
Além disso, a empresa pode ter sua operação comprometida por não conseguir organizar adequadamente a escala de trabalho dos motoristas. Também é possível que a empresa sofra prejuízos financeiros, pois muitos motoristas podem estar realizando horas extras desnecessárias, o que obriga a empresa a remunerá-los por essas horas trabalhadas.
É importante lembrar que o controle da jornada de trabalho dos motoristas vai além de uma boa prática, sendo uma obrigação para todas as empresas que possuem frotas. É uma forma de garantir uma rotina digna aos motoristas e, consequentemente, evitar acidentes por cansaço.
Como a tecnologia auxilia na redução de acidentes provocados por dirigir com sono?
A tecnologia tem desempenhado um papel fundamental na melhoria da segurança nas estradas, fornecendo soluções inovadoras que ajudam a prevenir acidentes e a salvar vidas.
Por exemplo, com os sistemas avançados de rastreamento e monitoramento, como a telemetria, proporcionam às empresas uma visibilidade completa de suas frotas. Isso permite monitorar a localização dos veículos, as rotas percorridas, a velocidade e outros dados importantes.
Essas informações em tempo real permitem identificar comportamentos de risco, como excesso de velocidade ou desvios de rota, possibilitando a tomada imediata de medidas corretivas.
A tecnologia também oferece recursos avançados de alerta de segurança, auxiliando os motoristas na prevenção de colisões. Sensores e câmeras inteligentes podem detectar a proximidade de obstáculos, como veículos, pedestres ou objetos estáticos, emitindo alertas sonoros ou visuais para chamar a atenção do motorista.
Além disso, a tecnologia de assistência à condução oferece recursos que auxiliam os motoristas a adotarem comportamentos seguros. Sistemas de controle de velocidade adaptativo ajustam automaticamente a velocidade do veículo de acordo com as condições do tráfego, ajudando a evitar colisões traseiras, por exemplo.
Sensor de fadiga e videomonitoramento ajudam a controlar a ação de dirigir com sono
A solução de sensor de fadiga e videomonitoramento da Trimble reduz em 250% as chances de acidentes nas frotas. Basta apenas dois segundos de distração para causar 72% dos tombamentos e outros tipos de acidentes no trânsito, frequentemente causados pelo uso indevido do celular ou pela fadiga.
Com essa solução, é possível identificar e evitar essas causas de acidentes, além de aumentar a monitorização da frota, pois todos os eventos na estrada e desvios de comportamento são registrados, permitindo uma intervenção imediata.
Além disso, o veículo receberá alertas em caso de comportamento indevido do motorista para que ele e o gestor possam evitar incidentes. Também é possível auditar ocorrências na pista e dentro da cabine.
Para identificar se a sua empresa precisa de um sensor de fadiga, a Trimble preparou uma material exclusivo e gratuito para fazer uma avaliação interna e descobrir se a sua empresa precisa dessa solução.
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Conclusão
Existem diversos perigos associados à condução sonolenta. É crucial que os gestores de frota saibam identificar esses riscos e implementem uma estratégia eficaz para evitá-los.
Ao planejar cuidadosamente os horários de trabalho dos motoristas e realizar testes de aptidão quando necessário, é possível reduzir significativamente o risco de que a sonolência ao volante coloque em perigo os motoristas, o público em geral e os resultados da empresa.
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